A Onitsuka Tiger aproveitou o clima em torno da Copa do Mundo de forma bem original. Escalou pro seu time ninguém menos que o designer americano Ronnie Fieg, celebrado por desenvolver produtos exclusivos em colaboração com algumas das principais marcas de moda urbana. Suas criações figuram em edições limitadas de tenis e roupas que rapidamente se esgotam pelas prateleiras mundo afora. Ronnie é oriundo de Nova Iorque e seu repertório criativo originou a KITH, marca e loja criada por ele instalada em Manhatan e Brooklin, que atua como recipientes de coleções exclusivas e um radar de estilo e tendências focado em roupas e acessórios descolados. Neste projeto com a Onitsuka, Ronnie criou dois modelos exclusivos de tênis inspirados nas cores das bandeiras americana e brasileira, de carona, promoveu uma releitura sugestiva dos uniformes das duas seleções de futebol. Essa história está sendo contada na pop up store da Kith instalada na loja Cartel 011 no bairro de Pinheiros, em São Paulo, que funcionará nos meses de Junho e Julho, durante o período da copa. Vai lá: Cartel 011 - Rua Artur de Azevedo, 517 - Pinheiros - São Paulo/SP www.cartel011.com.br // Kith http://www.kithnyc.com // Ronnie Fieg http://www.ronniefieg.com/blog
Onitsuka Tiger lança collab com Kith
O LEGADO É A FESTA!
O maior legado portanto, é o Brasil festeiro e o que nós podemos fazer a partir de agora, depois do reconhecimento internacional de nossa especialidade. O espaço está dado para que economia da festa, da cultura e da criatividade entrem na agenda do país. E daqui a dois anos ainda temos as Olimpíadas para reforçar tudo isso.
As obras de mobilidade urbana, os estádio e os aeroportos, mesmo considerando todos os conhecidos problemas, são muito importantes para nosso país, mas não creio que sejam o maior legado da Copa do Mundo no Brasil.
Durante anos, um pensamento otimista e de vanguarda, pregou que o Brasil deveria assumir sua grande especialidade de fazer festas - nosso país, repleto de festas populares ao longo do ano e notório pela simpatia contagiante de seu povo, deveria transformar essa força festeira em economia e declarar ao mundo: venham rebolar, celebrar e curtir a vida aqui!
As festas e a simpatia do povo sempre estiveram por ai, mas os números fracos do turismo no Brasil (que perde em número de turistas até para países pequenos), nunca efetivamente colocaram uma enorme quantidade de estrangeiros em contato com nossa festa realidade permanente. E, como é de costume, muitas das nossas boas coisas, só se valorizam internamente quando os "gringos" as reconhecem.
Pois bem, a Copa veio, está sendo um sucesso que contraria a patrulha mal humorada e teve como principal destaque justamente a alegria contagiante das festas que pipocaram pelas ruas do país, fazendo o mundo inteiro cair na farra e transformando até o pessimismo do brasileiro - que rapidamente lembrou do seu amor pelo futebol e pelo clima de Copa do Mundo. As ruas se coloriram de verde amarelo não apenas quando a bola rolou, mas quando a balada começou!
Carioca e o lutador de MMA Fábio Gurgel no Trip TV #05
O TripTV entra em Pânico com a participação do humorista Márvio Lúcio. Carioca, como é mais conhecido, fala sobre a infância, conta como começou na carreira e revela detalhes de como constrói seus personagens: "Eu não tenho muito limite não. Quando fiz o Edir Macedo eu raspei o cabelo. Fiquei com cabelo de tiozinho na vida real, cara. Tudo pelo personagem". O programa também vai até as favelas do Canão e do Boqueirão, em São Paulo, para entender a força do legado de Sabotage, rapper que continua sendo uma das principais referências do hip-hop nacional mesmo depois de mais de onze anos de sua morte. Pra fechar, uma conversa sobre luta com Fábio Gurgel, um dos maiores mestres do jiu-jitsu nacional e um dos precursores do MMA. Tudo isso no Trip TV da próxima quinta, dia 17 de julho. É à 1h30, na Band.
Baú da Trip #234
Marcelo Nadeeo/Acervo Trip Como é ter 18 anos, ser convocado pela imprensa e por torcedores para a Copa, mas ser ignorado pela seleção? Como é ser um gênio precoce para uns e firuleiro para outros? Como é ser um adolescente que ganha milhões e é perseguido nas ruas como um Beatle? Essas e muitas outras questões foram respondidas nas Páginas Negras da Trip em junho de 2010, quando o mundo assistia à Copa do Mundo na África do Sul e a maior parte dos brasileiros lamentava a não convocação de Neymar da Silva Santos Jr. pelo técnico Dunga. A conversa com o craque, que começa no triplex onde ele vivia com a família em Santos, passa para o carrão importado que ele mesmo dirigia (ao som de um DVD do Sorriso Maroto) e termina no centro de treinamento do Santos F.C., seu clube de então; ele fala de infância, família, igreja, dinheiro, ídolos, namoradas – e, claro, a Copa da qual ele fora cortado. “Tinha esperança por causa da torcida, mas não deu. Vou torcer pelo Brasil”, disse, em tom mais conformado que o do pai, também Neymar, que lamentava: “Poxa, uma coisa tão importante como a seleção brasileira e um homem só decide tudo?”. Vai lá http://goo.gl/iBixnY
Você me dá cartaz
As colunas desta edição, que você lê a partir da página 96, são ilustradas por cartazes oficiais das Copas do Mundo – e incluem desde os traços de pintores locais (como Guillermo Laborde, na Copa de 1930 no Uruguai, e Joan Miró, na Espanha de 1982) a peças criadas sob encomenda por designers gráficos. Diferentemente de todas as outras edições, o cartaz oficial da Copa no Brasil trouxe a imagem de dois jogadores em disputa pela bola. “O futebol é um jogo que sempre tem um time contra outro, então pensamos em fazer o único pôster da Copa que não privilegiasse apenas um jogador”, conta Ricardo Leite, sócio-diretor da Crama, agência que criou o pôster escolhido pela Fifa para o mundial de 2014. Sobre o fundo branco, o desenho das pernas contorna o mapa do Brasil. Além das cores da bandeira brasileira, há elementos típicos como chimarrão, berimbau, frevo e o Pão de Açúcar. O Cristo Redentor não aparece: o cartaz serve principalmente para divulgação internacional e diferenças religiosas devem ser consideradas. “Nunca recebi ele impresso, mas tenho quase certeza de que ele existe na Europa”, diz Leite.
Como você está se sentindo agora?
A poucos minutos do início da partida entre Brasil e México, a Trip fez essa pergunta aos usuários do aplicativo Pinion. Aqui as respostas mais citadas pelos 892 participantes
Em atividade desde janeiro de 2013, o PiniOn é uma plataforma que combina tecnologia mobile e crowdsourcing para captar opiniões a respeito de marcas, produtos e serviços. Por meio do aplicativo, empresas propõem missões que geram recompensas em dinheiro aos participantes. Em parceria com a Trip, no dia 17 de junho o PiniOn realizou com seus seguidores cadastrados uma microetnografia, com questões sobre o jogo entre Brasil e México naquele dia e também sobre as manifestações que tomaram as ruas do país um ano antes. O resultado da pesquisa está nestas páginas.
Vai lá www.pinion.com.br
Nando Reis, Rafael Coutinho e Maria Paula no Trip TV #06
No episódio desta semana o Trip TV bate um papo sério com o cantor e compositor Nando Reis. Fundador da banda Titãs, Nando fala de saudade ("impossível retornar aos Titãs, mas eu queria muito retornar à amizade, à convivência com eles") e da sua nova vida, livre do uso de drogas: "Eu estava sofrendo muito". O programa também visita o ateliê de Rafael Coutinho. Importante representante da nova geração dos quadrinhos nacionais, Rafael mostra seu trabalho e conta como foi acompanhar a transformação de seu pai, o cartunista transgênero Laerte Coutinho: "Ele trata isso de um jeito muito natural, não é uma coisa afetada, maluca". Maria Paula, a eterna musa do Casseta e Planeta, fala sobre drogas, mente humana e sobre como seu sogro, Eduardo Suplicy, ajudou a diminuir seu trauma de política: "Eu acho política um saco, eu nasci em Brasilia e vi todo o tipo de corrupção acontecer". E Ian SBF, a mente brilhante por trás do canal de humor Porta dos Fundos, conta como é dirigir alguns dos vídeos mais assistidos da internet brasileira: "O que a gente mais defende é a nossa liberdade de expressão". Tudo isso no Trip TV da próxima quinta, dia 24 de julho. É à 1h30 da manhã, na Band.
Wagner Moura e Os Gemeos no Trip TV
O Trip TV desta semana entrevista um dos principais atores brasileiros da atualidade, Wagner Moura, que relembra a infância pobre na Bahia, conta sobre sua em experiência em Hollywood e em cima do palco, no lugar de Renato Russo à frente da banda Legião Urbana, e revela seu desgosto pela atual política nacional: "É um país que cresce errado, que se desenvolve errado". O programa também mergulha no universo colorido e criativo dos irmãos grafiteiros Os Gêmeos, um dos nomes mais importantes e reconhecidos da arte contemporânea brasileira. A dupla relembra momentos que marcaram a história da cultura hip-hop na cidade e explica como o grafite pode funcionar como válvula de escape: "São Paulo sufoca e a gente precisava se expressar, de uma maneira ou de outra". O Trip TV ainda conversa com a cantora norte-americana Claudia Lennear. Claudia fala do importante, e pouco reconhecido, trabalho de backing vocal, da sua atuação ao lado de Ike and Tina Turner e David Bowie e da sua relação com o ícone do rock and roll mundial Mick Jagger: "Nós éramos ótimos amigos, digamos assim".
Tudo isso no Trip TV desta quinta, dia 24 de julho. É à 1h30 da manhã, na Band.
Os Gemeos no Trip FM
Daniel Klajmic
Os Gemeos marcam presença no Trip FM desta sexta.
Eles são dois dos principais artistas brasileiros contemporâneos. Suas obras estão espalhadas pelas principais galerias, museus e ruas do mundo. Gustavo e com o Otávio Pandolfo, Os Gemeos estão no Trip FM desta semana.
Tudo começou aqui em São Paulo mesmo, no bairro do Cambuci, graças à necessidade desses irmãos gêmeos de se expressarem em uma cidade que costuma abafar qualquer pensamento ou sentimento. Imersos na cultura hip-hop que estava chegando ao Brasil na década de 80, seus desenhos saíram do caderno para virar graffiti nos muros da cidade e foi através dessa expressão cultural que eles se consagraram.
Atualmente, suas obras transcenderam a latinha e o spray e se juntaram em um universo mágico e colorido, materializado em quadros, esculturas, objetos, instalações e o que mais você puder imaginar.
Set:
O Trip FM vai ao ar na grande São Paulo às sextas às 21h, com reprise às terças às 23h pela Rádio Eldorado Brasil 3000, 107,3MHz
RIP Fausto Fanti
Foi-se um visionário. Encontrado morto na quarta-feira (30 de julho), Fausto Fanti, 35 anos, era a principal mente criativa do grupo Hermes & Renato. Com um senso de humor tão tosco quanto refinado, não é exagero dizer que Fanti revolucionou a linguagem da comédia na TV brasileira. H&R estreou na MTV Brasil em 1998, onde ficou no ar 10 anos ininterruptos. Em 2010, foi para a Record, retornando à MTV em 2013. O grupo se preparava para lançar um novo programa, no canal FX Brasil, previsto para março de 2015. Recorde alguns momentos que fizeram história:
Chofer sobre duas rodas
Arquivo Pessoal
Valdo Rodrigues é o homem de confiança do senador Eduardo Suplicy quando a missão é andar por São Paulo sobre uma moto
Valdo Rodrigues de Sousa tem uma excelente memória. Ele sabe de cor dezenas de caminhos espalhados pela cidade de São Paulo. Nada que um motoboy não tenha na cabeça, ainda mais no seu caso: Valdo é o motoqueiro oficial do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) — ele também lembra da maioria das corridas que fez com o político.
O que Valdo não consegue dizer com precisão é a data da primeira vez em que atuou como chofer-motociclista. Estima dez anos desde o dia em que o estafe do senador ligou para a sala da sua microempresa na rua Pamplona. “Eu falei: ‘Pegar o senador?! Vamos lá ver’. Imaginamos que fosse trote.” Não era. Naquele dia, por volta das 18 horas, o senador subiu na garupa do motoboy e eles fizeram em 15 minutos um trajeto que, de carro, levaria 1 hora. Outro dia Valdo levou Suplicy do centro até a zona leste, e uma vez, na rota mais longa, foi da casa do político até Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Valdo já conta mais de 20 caronas para o senador. Caronas, pois, embora Suplicy dê algum trocado a ele vez ou outra (a maior quantia foi de R$ 30), o paraibano radicado em São Paulo não cobra pelas viagens. “Sempre que está no trânsito ele pede um socorro, mas é emergência, quando ele percebe que não dá pra chegar nos lugares”, diz.
Se o trânsito de São Paulo continuar carregado, a parceria deve continuar. “Só pego carona com ele e quando ele pode”, diz Suplicy. O senador já foi motoqueiro nos anos 70, quando tinha uma Vespa. Ele não pretende trocar de lugar com Valdo. “O senador vai tranquilo! Pergunto se está tudo bem e ele dá uns tapinhas no meu ombro!” É o “sim” da dupla.
Arquivo Pessoal
Da ponte para algum lugar
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Membros do Cosp Tinta Crew em ação
A pesquisa Sonho Brasileiro da Política aponta novos rumos de mudança do Brasil — e ela é liderada por jovens do lado de lá dos centros
“Articulação é unir forças no campo da inteligência e no campo da ação.” O conceito não é de um filósofo encastelado na academia. Quem disse isso foi Thiago Vinicius, ativista social que vive na periferia de São Paulo. Ele é um dos cerca de 1.400 jovens entrevistados pela agência Box1824 para a pesquisa Sonho Brasileiro da Política. O estudo percorreu o Brasil em 2014 e sua maior descoberta aponta que, à margem dos grandes centros, existe uma juventude com poder para mudar suas comunidades sem a ajuda de intermediários.
São casos como o do próprio Thiago, membro da Agência Popular Solano Trindade, que organiza oficinas e eventos espalhando hashtags como #saraucultural pela rede; da MC K-Bela, alter ego da carioca Yasmin Thayná, que usa o cabelo como manifesto de luta da mulher negra; ou do Cosp Tinta Crew, coletivo paraense que reúne grafiteiros, poetas, fotógrafos e educadores na periferia de Belém. “Esse jovem é protagonista da sua própria história, ele não precisa de mediador”, diz Beatriz Pedreira, uma das coordenadoras da pesquisa.
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Thiago Vinicius, da Agência Popular Solano Trindade
Ela vê esse movimento como um reflexo da presença das ONGs nas regiões relegadas pela política tradicional. Segundo Beatriz, desde o começo dos anos 1990 o terceiro setor atua com força no Brasil. Hoje, há uma geração que, formada por essas organizações, tenta resolver questões plausíveis em vez de voltar esforços para temas como as diferenças entre esquerda e direita. “Esse jovem abre a porta da casa dele e o problema é muito mais real”, diz Beatriz.
Carla Mayumi, que também realizou a pesquisa, vai além. “A causa dessa juventude é a sobrevivência”, afirma. Para ela, coletivos como o T’amo Vivo, Maré Vive e Juventude Viva levantam em seus nomes uma bandeira contra o preconceito da sociedade e a violência do estado — muito embora haja contato com órgãos do governo. “Esse cara dialoga com o estado porque ele sabe que a ação dele tem de virar política pública”, conta Beatriz.
Ela e Carla observam que a articulação na periferia atrai até quem não está nela. São jovens da classe média em busca de mudanças reais, muitas vezes promovidas sem grandes estruturas ou investimentos. “Existem poucos recursos e muita coisa pra fazer”, diz Carla. Também foi assim com seu estudo: o grupo tentou um financiamento coletivo, mas não conseguiu a meta esperada. De qualquer maneira, a pesquisa será finalizada e estará disponível em setembro.
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A carioca Yasmin Thayná, a MC K-Bela
Os sem-gravata
Divulgação Representantes das empresas retratadas no livro: Diego Reeberg, Roberto Meirelles, Lourenço Bustani, Carlos Alberto Marinez, Barbara Soalheiro, Débora Emm, Fernanda Baffa, Carla Mayumi e Fernando Barreto Inesplorato, Perestroika, Mesa & Cadeira, Catarse, Webcitzen, Mandalah, Cria, Box 1824 e Flag: nove empresas brasileiras que estão mudando a forma de pensar conhecimento e criatividade têm sua história contada em Emprendedorismo Criativo, livro da jornalista Mariana Castro que acaba de ser lançado pelo selo Portfólio-Penguin, da Companhia das Letras. São empresas fundadas e tocadas por gente que trocou salário e estabilidade pela aposta em fazer algo em que acreditam – e que estão inventando novos produtos e serviços com modelos de negócios em que ter um propósito de vida é fundamental. A autora conta a história de cada start-up, mostrando o que fazem, como se tornaram realidade, como se sustentam como negócio e o que esperam do futuro. Vai lá Emprendedorismo Criativo, de Mariana Castro. www.portfolio-penguin.com.br
O canal do Relax
Reprodução A fanpage TV Revolta foi fundada em 2010, mas foi neste ano de eleição que ganhou centenas de compartilhamentos em suas imagens de ataque à presidente Dilma e piadas em forma de meme. Em resposta ao “canal do estresse”, que hoje conta com mais de 3 milhões de seguidores, surgiu a TV Relaxa, criada por cinco jovens e cuja audiência é de mais de 73 mil pessoas. Conversamos com Vítor Soares, um deles. A TV Relaxa surgiu em resposta à TV Revolta? Sim. Depois de uma imagem que dizia que para cada curtida era uma chicotada na Dilma, com foto dela, pensei: “É, a galera tá viajando grandão”. Quem está por trás? Somos cinco médicos cubanos terroristas com AKs-47 à procura de family bags [risos]. Nossos nomes: Vítor Soares, 22 anos, Andrei Alcantara, 17, Gabriela Moura, 27, Aruan Drako, 29, e Charles Albert Martins, 28. Como vocês se conheceram? Eu [Vítor], a Gabi e o Aruan éramos (eles ainda são, eu saí há pouco tempo) da Sociedade Racionalista. Já o Andrei, conheci por um amigo em comum de Volta Redonda, no Rio. Criamos a fanpage juntos. O Charles é um amigo antigo do Aruan e da Gabi. Sempre nos falamos indiretamente, até que um dia, quando ele começou a comentar várias coisas engraçadas na TV Relaxa, eu o convidei pra entrar na página com a gente. Tem alguma ideologia política por trás dos posts? Não temos partido e há uma divisão bem rica dentro da administração; temos comunistas, sociais-democratas e anarquistas. Em vez de prejudicar, acreditamos que isso enriquece a página. Já acusaram vocês de serem bancados por algum partido político, assim como rolou com a TV Revolta? Somos bancados e ganhamos o vale-transporte de sete balas Juquinha. Vocês já receberam alguma acusação ou ofensa grande? Uma vez falaram que somos governistas. Eca!
Nomes adequados e inadequados #235
Leticia Silvia Iambasso Nomes adequados José Guilherme Sabe FUNÇÃO: Professor da USP COMPROVAÇÃO: bit.ly/guilhermesabe Tarcísio Bezerra FUNÇÃO: Secretário da Agricultura COMPROVAÇÃO: bit.ly/Tarcísiobezerra Camila Perteli Canal FUNÇÃO: Dentista COMPROVAÇÃO: Foto Laura Maria do Espírito Santo FUNÇÃO: Vice-presidente da Associação COMPROVAÇÃO: bit.ly/aamém Rafael Tirapelle FUNÇÃO: Cirurgião plástico COMPROVAÇÃO: bit.ly/tirapelle Jose Luiz Matachana de Camargo Pires FUNÇÃO: Ginecologista COMPROVAÇÃO: tinyurl.com/phemtgh Topou com um nome tudo a ver com o trabalho de alguém? Ou com outro totalmente inapropriado para o que seu dono faz? Envie para os e-mails nomesinadequados@trip.com.br ou nomesadequados@trip.com.br. Os selecionados ganham uma assinatura anual da revista. Contemplados nesta edição: Leticia Silvia Iambasso, André Coelho, Marcia Lopes, Daniel Romanelli e Renan Magalhães.
do Rio Grande do NorteNomes inadequados
de Prostitutas de Minas Gerais
Baú da Trip #235
Arquivo Pessoal Antes de Roberto Marinho virar sinônimo de TV Globo, havia Joe Wallach. O norte-americano veio ao Brasil em 1965 para ajudar na criação da maior rede de TV do país. Sua missão era coordenar as atividades da Time-Life, companhia internacional que investiu US$ 6 milhões no que era uma simples estação televisiva. A empresa brasileira cresceu e Joe, amigo de Marinho, recebeu um convite. “Ele disse: ‘Joe, eu compro a parte da Time-Life se você ficar e vou fazer sua vida aqui’. Aí eu me naturalizei brasileiro.” À época, ele foi obrigado a renunciar à cidadania de seu país de origem, mas ele pôde reavê-la em meados dos anos 2000. Foi quando ele voltou à Califórnia, nos Estados Unidos, onde conversou com a Trip em 2009. Vai lá bit.ly/joeglobo
Todos os homens da presidente
Para alegria de uns e tristeza de outros, Dilma Rousseff só tem uma. O que não falta, contudo, são reproduções da chefe de Estado espalhadas pela mídia. Geralmente bem-humoradas, as versões da Dilma aparecem na imprensa escrita, na TV e na internet. Conversamos com os responsáveis pelas três encarnações mais conhecidas da presidente e aproveitamos para dar uma palavrinha com elas também. Andréa Rocha/Divulgação Gustavo Mendes -humorista da TV Bandeirantes, imita Dilma Rousseff Para a personagem Qual a sua rotina num dia de trabalho no Palácio do Planalto? Acordo pontualmente às 5h15, tomo café, demito um ministro qualquer, leio o jornal, passo um trote para um deputado qualquer, malho, passeio com meus cachorros, demito outro ministro e vou cumprir a agenda oficial. O que você faz nos dias de folga? Jogo bocha e sinuca com amigas do tempo da guerrilha. Quantas roupas você tem no armário? Centro e treze terninhos vermelhos, dois pares de tênis, dez sapatos de salto, 412 calcinhas, 1.116 pares de meia (amo meias) e um chinelo de borracha. Até onde vai seu poder? Até a jurisdição de Deus e da presidenta do mundo, Oprah Winfrey (meu ídolo). Para o criador Qual foi o maior acerto e a maior bola fora nesses quatro anos “vivendo” a presidente? Acerto? Ter criado um personagem que foi além dos limites da simples imitação e do contexto político. Bola fora foi ter esquecido minha peruca de cabelo de verdade da Dilma na maquiagem do Zorra total. Ela foi muito cara. Quanto você ganha por mês com a Dilma? Exatamente um Bolsa Família e meio. Quais os planos para um possível segundo mandato? Emagrecer 10 quilos. Quem manda na sua casa? Meu cachorro, um buldogue francês chamado Ruffus. Ilustração do Diário da Dilma/ Revista Piauí/Caco Galhardo Renato Terra - jornalista da revista Piauí, escreve o “Diário da Dilma” Para a personagem Qual a sua rotina num dia de trabalho no Palácio do Planalto? Às 6 da manhã, minha mãe me sacode da cama e prepara meu lanche. No caminho para o trabalho, tenho que atender a todos os pedidos de carona da base aliada. Almoço correndo para poder entrar no Face e cutucar o Guido. Depois de um bando de reunião com uns ministros que não lembro nem o nome, saio para jogar bilhar com o Lula e colocar o papo em dia. Durmo pensando no Edison Lobão. O que você faz nos dias de folga? As unhas. Quando sobra tempo, vejo Grey’s Anatomy. Quantas roupas você tem no armário? O importante é a qualidade, meu querido. Você sabia que o xadrez voltou a ser tendência? Mix de estampas também rola super. Mas sem abusar. Até onde vai seu poder? Espera um segundo que vou perguntar para o João Santana. Para o criador Qual foi o maior acerto e a maior bola fora nesses quatro anos “vivendo” a presidente? É um prazer escrever o “Diário” e saber que alguns ministros leem e mostram para a presidente. Os erros a gente deixa para a oposição. Quanto você ganha por mês com a Dilma? Tenho cargos comissionados para três gerações da minha família. Quais os planos para um possível segundo mandato? Vestir cores mais leves. Quem manda na sua casa? Minha filha Alice, de 2 meses. Roberto Stuckert Filho/PR Jeferson Monteiro - gestor de redes sociais, criador do perfil Dilma Bolada Para a personagem Qual a sua rotina num dia de trabalho? Olha, Felipe, eu acordo cedinho todos os dias. Estava fazendo aulas de spinning, mas tive que parar por conta da campanha, daí agora só faço a corrida matinal com as minhas emas. O que você faz nos dias de folga? Gosto muito de fazer tudo o que todo mundo faz, fico de boa na internet, assisto ao Netflix. Até onde vai seu poder? Não sei, nunca medi. Mas acho que vai longe, até onde minha imaginação permitir e o povo deixar. Para o criador Qual foi o maior acerto e a maior bola fora nesses quatro anos “vivendo” a presidente? Algo que deu muito certo foram as tirinhas com uma sequência de fotos do discurso de posse de Dilma. Elas chegaram a 40 mil compartilhamentos, com alcance de 4 milhões de pessoas. O maior erro é responder às provocações da militância tucana. Eles são bem agressivos e, se eu respondo à altura, acaba sobrando pra mim, pois sou eu que estou em evidência. Quanto você ganha por mês com a Dilma? Esse é o tipo de pergunta que ninguém responde, né? Bem, isso varia. Depende do que eu faço no mês, de quantas ações e parcerias faço. Tem mês que não faço nada e tem mês que faço um monte. Hoje a Dilma Bolada é uma personagem notável na internet brasileira, chegou a ser citada na Forbes como a personagem mais influente do Facebook, com cerca de 2 milhões de seguidores em todas as redes sociais. Por isso, mesmo que eu não ganhe dinheiro sempre, quando eu ganho é legal. Quais são os planos para um possível segundo mandato? Eu não tenho plano nem pros últimos meses do primeiro, imagina pro segundo. Deixa rolar! Quem manda na sua casa? Na minha casa? Minha mãe, a Dilma é ela. Mas tudo é bem democrático, então digamos que eu sou um Lula.
A trajetória de Nelson Triunfo no TRIP TV
Nelson Triunfo no Trip TV No TripTV desta semana a atriz Mel Lisboa dá uma geral na sua carreira e fala sobre o lado mais complicado de ter estreado na televisão como a sensual protagonistada da minissérie da Rede Globo Presença de Anita: "A sexualição da minha imagem foi muito forte e fiquei bastante confusa. Em alguns momentos eu me boicotava. Boicotava a minha beleza, minha sensualidade. Eu queria ser estranha, não queria ser a gostosa". Meio cronista esportivo, meio conselheiro sentimental e improvável símbolo sexual, Xico Sá revela ao programa como descobriu, na década de 90, o paradeiro do então foragido PC Farias e fala do seu amor ao futebol e, claro, às mulheres: "Eu acredito na safadeza como grande atrativo da mulher". O Trip TV também resgata a história de Nelson Triunfo. Figura central da história do hip-hop no Brasil, Nelson bateu de frente com a ditadura militar ao levar seu boombox e seus passos de dança para as ruas de São Paulo: "Eu apanhei muito da polícia. Eles falavam que era vadiagem. Eu tentava explicar que aquilo era cultura”. Pra fechar o programa, a beleza e a sensualidade de Emanuelle Saeger. Baiana, dona de galeria de arte em São Paulo e ex-funcionária da revista Trip: "Se eu acredito que eu tenho que estar nua para mostrar que isso não necessariamente é vulgar, eu vou ficar nua". Tudo isso, e muito mais, no Trip TV da próxima quinta, dia 28 de agosto. É à 1h30, na Band.
Guerra ao Drugo
Drugo? Tô fora! Se fosse bom, não se chamava assim. -- Já ouviu este discurso antes e não sabe quem é Drugo? Ele é um dragão muito interessante que vivia em um reino e atraia diversas pessoas a sua volta. O rei, muito zangado com isso, resolveu combatê-lo para que ninguém se prejudicasse pela sua presença e declarou uma verdadeira guerra para bani-lo. O dragão se viu obrigado a fugir e se esconder nos lugares mais sombrios, o que não afastou os grupos que se interessavam por ele. Tudo isso gerou corrupção e violência e, então, descobriram que quanto mais tentassem acabar com Drugo, mais forte ele se tornava.
A metáfora é óbvia. E assim, com um desenho animado, a Comissão Global de Políticas sobre Drogas, presidida por Fernando Henrique Cardoso, questiona a eficácia da proibição de substâncias ilícitas e as suas consequências para a sociedade - que vão da saúde pública a superpopulação carcerária e violência.
Em parceria com a agência de publicidade Almap/BBDO, produziu uma campanha mundial em forma de stop-motion que defende o fim da guerra às drogas. O formato foi escolhido para ser melhor digerido por pessoas que se bloqueiam pelo assunto dito polêmico. O cenário é de conto de fadas, mas as metáforas foram feitas em cima de questões sérias e que estão ganhando, aos poucos, mais atenção.
Ao final do vídeo, os personagens da animação percebem que proibir não significa controlar, e que cuidar das pessoas viciadas em Drugo é a melhor saída. "Um reino sem Drugo pode ser uma utopia, mas um reino sem violência e sofrimento, não", encerra o narrador. Guerra ao Drugo será exibido em setembro em conferência de imprensa em Nova York com transmissão pela internet e é mais uma das ações feitas pela Comissão para alcançar reformas significativas na atual política de drogas.
Assista abaixo ao vídeo e ao making of, que tem discursos de FHC e mostra o processo de criação:
Filho de peixe
Filho do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado, o cineasta Juliano Salgado conversou com o Trip TV sobre o recém-lançado "O sal da terra", filme sobre o pai, feito em parceria com o diretor alemão Wim Wenders.